Maior e melhor: Brazil Wine Challenge premia 237 rótulos de 12 países

16 de Outubro de 2020

Notas mais altas, júri profissional e maior número de Medalhas Gran Ouro mostram evolução qualitativa com destaque para vinhos e espumantes da Alemanha, Brasil, Chile, Espanha, Portugal e Uruguai

 

Maior da história porque reuniu 774 amostras (382 vinhos tintos, 218 espumantes, 158 vinhos brancos e rosés e 16 destilados e espirituosos) de 16 países, 27% mais que a edição anterior. Melhor porque devido à qualidade superior conferiu 237 Medalhas, sendo 21 Gran Ouro, ou seja, 21 rótulos que alcançaram 93 pontos ou mais. O 10º Brazil Wine Challenge, realizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), de 13 a 15 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), encerra mostrando ao mercado consumidor que, mesmo com o aumento do grau de rigidez do concurso, a qualidade dos vinhos e espumantes elaborados no mundo todo vem crescendo consideravelmente. Este é o único concurso realizado no Brasil com a chancela oficial da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos.

 

“Quem ganha é o consumidor que a cada safra tem o privilégio de poder degustar vinhos e espumantes excelentes, de diferentes procedências”, destaca o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. Nesses três dias de degustações, um júri altamente especializado teve o desafio de avaliar vinhos tintos, brancos e rosés, espumantes brut e moscatel, além de espirituosos, elaborados em 16 países. Cada jurado colocou suas habilidades, conhecimento e sensibilidade em ação. “A qualificação e complexidade na formação do júri são incomparáveis. Nenhum outro evento desta natureza consegue mesclar tamanho profissionalismo unindo enólogos, sommeliers, engenheiros agrônomos, professores e jornalistas especializados, ou seja, todos têm relação íntima com o mundo do vinho. Tanto é verdade, que somente o Brazil Wine Challenge tem a chancela da OIV no país”, ressalta o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. “São opiniões que mudam tudo no mercado do vinho. São estas opiniões que mais importam, as opiniões de quem tem chancela, tem autoridade”, reforça Daniel Salvador.

 

Entre os destaques, o Brasil lidera o número de Gran Ouro com 11 Medalhas – sete espumantes, três vinhos finos e um licoroso -, seguido pelo Chile com quatro, Portugal com três e Alemanha, Espanha e Uruguai com um Gran Ouro cada. Dos 237 prêmios, 135 foram para produtos brasileiros (57% do total de premiados), uma realidade comum nos concursos internacionais, por conta do país sede do evento sempre ter o maior número de amostras inscritas. Não houve Medalha de Prata pois os 30% melhor pontuados somaram nota equivalente a Ouro (89 a 92,9) ou Gran Ouro (acima de 93). “Mesmo aumentando o grau de rigidez, elevando as notas em relação a edição anterior, o nível foi elevado. Isso é resultado de melhorias na vitivinicultura, da profissionalização do setor no mundo todo”, afirma Salvador.

 

Seis júris deram a volta ao mundo pelos vinhos em 13 horas de degustações às cegas. De taça em taça, cada mesa degustou em média, por dia, 43 amostras. Sempre que uma amostra alcançava nota para um Gran Ouro o silêncio dava lugar às palmas do júri, um momento de celebração e alegria pela qualidade evidenciada na taça que foi compartilhado com todos.

 

CLIQUE AQUI E ACESSE O RESULTADO OFICIAL

 

SERVIÇO

  • O EVENTO

10º Brazil Wine Challenge – Concurso Internacional de Vinhos do Brasil

Promoção: Associação Brasileira de Enologia (ABE)

Data: 13 a 15 de outubro de 2020

Local: Centro Empresarial de Bento Gonçalves

 

  • AMOSTRAS INSCRITAS – 774 amostras

382 vinhos tintos

218 espumantes

158 vinhos brancos e rosés

16 destilados e espirituosos

 

PREMIAÇÕES - 21 Medalhas Gran Ouro e 216 Medalhas de Ouro

Espumantes – 68 – 28,7% das premiações

Vinhos tintos – 121 – 51,1%

Vinhos brancos e rosés – 39 – 16,4%

Outros – 9 – 3,8%

 

África do Sul – 2 Ouro

Alemanha – 1 Gran Ouro e 1 Ouro

Argentina – 4 Ouro

Austrália – 1 Ouro

Bolívia – 3 Ouro

Brasil – 11 Gran Ouro e 124 Ouro

Chile – 4 Gran Ouro e 22 Ouro

Espanha – 1 Gran Ouro e 6 Ouro

França – 1 Ouro

Itália – 4 Ouro

Portugal – 3 Gran Ouro e 30 Ouro

Uruguai – 1 Gran Ouro e 18 Ouro

 

  • PAÍSES REPRESENTADOS POR AMOSTRAS (16) – África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Bulgária, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Marrocos, Portugal e Uruguai

 

  • JURADOS – 57 especialistas de cinco países (Bolívia, Brasil, Chile, França e Itália)

 

PRESIDENTES DE JÚRI

Alejandro Cardozo – Uruguai

André Gasperin – Brasil

Carlos Abarzúa – Chile

Eugênio Lira – Chile

Gilberto Pedrucci – Brasil

Mauro Zanus – Brasil

 

DEGUSTADORES

Adriana Ceron - Chile

Alexandra Aranovich – Brasil

André Donatti – Brasil

Andréia Debon – Brasil

Anna Kath – Brasil

Antonio Czarnobay – Brasil

Átila Zavarise – Brasil

Carlos Zanus – Brasil

Celso Masson – Brasil

Cláudia A. Stefenon – Brasil

Daniel Dalla Valle – Brasil

Daniel De Paris – Brasil

Dario Crespi – Brasil

Deisi da Costa - Brasil

Dirceu Scottá – Brasil

Edegar Scortegagna – Brasil

Fábio Greghy – Brasil

Felipe Machado – Brasil

Fernanda Rodrigues Spinelli – Brasil (OIV)

Flávio A. Zílio – Brasil

Franco Francescatto – Brasil

François Hautekeur – França

Gerardo Aguirre – Bolívia

Giuliano Elias Pereira – Brasil

Irineu Guarnier Filho – Brasil

Jefferson S. Nunes – Brasil

Jéssica Marinzeck – Brasil

Jones Valduga – Brasil

Jorge Cattani – Brasil

Juciane Casagrande Doro – Brasil

Leandro Baena – Brasil

Leandro Santini – Brasil

Luciano Scomazzon – Brasil

Luciano Vian – Brasil

Magnos Basso – Brasil

Marco Salton – Brasil

Marcos Vian – Brasil

Maria Amélia Duarte Flores – Brasil

Mauro Cingolani – Itália

Natália Frighetto – Brasil

Orestes de Andrade Jr. – Brasil

Patrícia Binz – Brasil

Paulo Brammer – Brasil

Paulo Greca – Brasil

Philippe Mével- França

Raquel Konrad – Brasil

Roberto Araújo Júnior – Brasil

Sabina Fuhr – Brasil

Samuel Cervi – Brasil

Tiago Bergonzi – Brasil

Vinícius Pasquotto – Brasil


 

Voltar